A comissão de negociações da FITT/Livre para a TIM voltou a reunir-se com a empresa no dia 12 de setembro passado, por meio de teleconferência, dando continuidade às negociações coletivas para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho. Na oportunidade, a empresa tratou das ações organizacionais voltadas à diversidade e inclusão, bem como, atendendo à reivindicação da Federação, discutiu sua política de qualificação e contratação de fornecedores, especialmente empresas prestadoras de serviços terceirizados de teleatendimento e construção e manutenção de rede.
DIVERSIDADE E INCLUSÃO: A TIM apresentou uma série de programas e iniciativas específicas para tratar de diversidade e inclusão na companhia, buscando promover a equidade de gênero, estimular o combate ao etarismo e ao racismo e realizar ações concretas em apoio à comunidade LGBTI+ e às pessoas com deficiência. O conjunto dessas políticas levaram a empresa a ser reconhecida como operadora mais diversa e inclusiva do mundo pelo FTSE Russell D&I Index 2024, uma das principais ferramentas globais utilizada por investidores para identificar as empresas mais avançadas nesses temas.
Os dirigentes sindicais destacaram as várias cláusulas negociadas e celebradas em Acordo Coletivo de Trabalho que igualmente promovem a inclusão e a diversidade na companhia, tais como medidas protetivas contra assédios e à intimidação sistemática, promoção da equidade de condições nas relações de trabalho e nas práticas de gestão de pessoas e combate a todas as formas de discriminação, seja política, religiosa, de nacionalidade, étnica, racial, linguística, de gênero, presença de deficiência, idade, filiação sindical ou qualquer outra forma de discriminação social.
A banca sindical celebrou, ainda, o fato do governo atual ser sensível à temática da diversidade e inclusão, comprometido em buscar maior equidade e reduzir as gritantes diferenças e violências ainda existentes no Brasil.
TERCEIRIZAÇÃO: A TIM também apresentou sua política de contratação e gestão de fornecedores de serviços terceirizados, destacando observar as competências técnicas, capacidade econômico-financeira, regularidade fiscal e trabalhista, buscando, ainda, avaliar suas terceirizadas quanto à observância de relacionados ao meio ambiente e saúde ocupacional.
Os dirigentes sindicais da Livre observaram a relevância dessa questão, que integra a pauta de reivindicações entregue a todas as operadoras de telecom. A federação objetiva pactuar iniciativas concretas de combate à precarização do trabalho quando da terceirização de atividades de telecomunicações e teleatendimento, assegurando representação sindical e cumprimento da legislação e dos instrumentos coletivos de trabalho vigentes. Neste sentido, os dirigentes sindicais reivindicaram da empresa que informe aos sindicatos, de forma regular e previamente, as empresas terceirizas atuantes nas áreas de abrangência dos sindicatos.
A TIM demonstrou preocupação e sensibilidade quanto à reivindicação da Livre, assegurando buscar realizar contratações regulares e sustentáveis, bem como promover rotineira verificação quanto ao cumprimento das obrigações contratuais e normas legais pelas empresas contratadas, de modo a preservar tanto a sustentabilidade do negócio quanto à qualidade de vida dos trabalhadores contratados de forma indireta, via terceirização.
CONTINUIDADE DAS NEGOCIAÇÕES: Uma nova rodada de negociação foi agendada para ocorrer no próximo dia 25 de setembro, quando empresa e sindicatos devem tratar das condições para revisão e adequação das cláusulas econômicas do acordo coletivo vigente.
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