Em uma nova rodada de negociações, realizada nos dias 23 e 24 de setembro, a Vivo mais uma vez deixou a desejar. A empresa apresentou uma proposta muito abaixo das reivindicações da categoria, prontamente rejeitada pela comissão de negociação.
A Vivo ofereceu percentuais que apenas repõem as perdas da inflação no último ano e nada de ganho real. Para salários de até R$ 5 mil e para os pisos salariais, o reajuste proposto foi de míseros 6,35%, e para os salários superiores o reajuste foi de R$ 317,50.
A empresa propôs os mesmos 6,35% para reajustar o auxílio alimentação do pessoal administrativo, só que a partir de Janeiro/2015. Já o pessoal das lojas teriam seus VR’s reajustados em 6,5% retroativamente a Setembro/2014. E a absurda divisão dos trabalhadores continua: para o auxílio creche/babá a empresa propõe um reajuste inferior à inflação para o pessoal administrativo e zero de reajuste para o pessoal de loja.
Mas a falta de respeito com o trabalhador foi além: a empresa ainda quer passar o banco de horas de 60 para 180 dias e continua querendo precarizar outros benefícios como sobreaviso e estabilidades licença-maternidade e aposentado. A Vivo/Telefônica informou, também, que irá propor alteração no plano de saúde
A Comissão dos Sindicatos deixou claro que não aceitará reajuste abaixo da inflação. As próximas reuniões de negociação estão marcadas para os dias 15 e 16 de outubro, quando se espera que a empresa faça uma proposta à altura da pauta dos trabalhadores.
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