GVT mantém proposta; Sindicatos buscam melhorias

Em nova rodada de negociação entre a GVT e Fenattel/Sindicatos, realizada no dia 07 de outubro passado, a empresa manteve sua proposta de apenas repor a inflação do período sobre salários e benefícios, o que significa um reajuste de 6,35%. Aumento real? A empresa oferece apenas 0,25% e tão somente para os Instaladores e Auxiliares de LA.

De avanço, apenas a extinção do banco de horas, a partir de janeiro de 2015, para Auxiliar de LA, Instalador de LA, Reparador de LA, Técnico ADSL, Supervisor de Manutenção e Supervisor de Instalação. As demais funções, inclusive na área administrativa, permanecem com banco de horas.

A empresa concordou, ainda, com a reivindicação dos trabalhadores de retornar ao modelo anteriormente praticado para o convênio médico, que possibilitava a livre escolha do trabalhador.

A bancada dos trabalhadores apresentou contraproposta buscando, entre outros itens, a concessão de aumento real de 3% nos salários e benefícios, inclusive na locação de veículos, e extensão da cesta básica a todos os funcionários. Uma nova reunião ficou agendada par ao dia 30 de outubro.

Venda para Vivo/Telefônica

A Comissão de Negociação aproveitou uma reunião com a Vivo/Telefônica para externar a preocupação dos trabalhadores da GVT com a possibilidade de haver terceirizações e demissões. Os Sindicatos enfatizam a importância da garantia dos postos de trabalho atuais.

O diretor executivo de finanças da Vivo/Telefônica, Alberto Horcajo, disse que primeiro é necessário esperar a autorização dos órgãos competentes para confirmar a compra e que, atualmente, não existe nenhum projeto de terceirização ou dispensa de trabalhadores. A ideia, a princípio, é deixar a GVT como uma filial.

O presidente da Fenattel, Almir Munhoz, agendou uma reunião com o presidente da Vivo/Telefônica para discutir a compra da GVT, os planos de mudanças e o futuro dos trabalhadores.

Precisamos permanecer atentos e mobilizados! Aguardem as informações, orientações e convocações de seu Sindicato.