Nos dois últimos anos o Brasil tem sido alvo de um conjunto de posturas antidemocráticas cujos autores podem ser classificados, dentre outros adjetivos, como autênticos caras de pau. Exemplos disso são as Organizações Globo e o vice-presidente Michel Temer.
A primeira usa seu noticiário para criminalizar os movimentos sociais e criar versões de fatos que atendam aos interesses do grande capital, mas insiste em posar de democrática, na maior cara de pau. E o segundo, um político sem voto, quer ser presidente a qualquer custo e, para tanto, trama abertamente para derrubar a verdadeira detentora dos votos e do cargo.
E a Oi? Maior operadora de telefonia do país, é uma aluna aplicada dessa escola.
Quando parece que a empresa já fez tudo de errado, a Oi apresenta mais um plano mirabolante que ela chama pomposamente de “processo de reestruturação organizacional”. E quem pagará a conta, mais uma vez, serão os trabalhadores, em especial os dois mil que serão demitidos.
Em 2015, o atual presidente da concessionária, Bayard Gontijo, disse que a empresa havia elaborado um “plano desafiador”. Pois bem. Naquele ano, a empresa conseguiu ter um prejuízo de R$ 5,3 bilhões. Suas ações na Bolsa valem hoje menos de 1 real. E o endividamento da empresa chega a cerca de R$ 60 bilhões.
Quando, em 2010, o governo federal lançou o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), a Oi não economizou nas promessas e se colocou como a grande empresa que poderia dar suporte ao plano com sua rede nacional. Não só nada disso se efetivou como, contrariando as expectativas do seu discurso, a concessionária se juntou às outras empresas no combate às cláusulas relativas à expansão da banda larga na renovação dos contratos de concessão.
Em seis anos, a Oi trocou de presidente cinco vezes. Um dos últimos a cair, Zeinal Bava, foi o responsável pela operação financeira que levou a um calote na Portugal Telecom de 897 milhões de euros (cerca de R$ 2,763 bilhões). Virou escândalo no mundo inteiro. Justo ele, que veio para trazer novas alternativas tecnológicas e levar a empresa para a África! Um blefe. Uma tremenda cara de pau!
O Instituto Telecom está aliado aos que vêm dando combate sem trégua a essas posturas. Uma mídia tendenciosa, um vice-presidente sem legitimidade e uma operadora de telecomunicações que se tornou uma vergonha nacional. Haja óleo de peroba para tanta cara de pau!
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