Em reunião realizada em Curitiba nesta segunda-feira dia 15/9, a empresa não avançou em sua proposta original, a mesma que a comissão de trabalhadores já havia recusado anteriormente. Em relação ao PAD/PLR, para o target de 0,25 a GVT sinalizou alteração somente para o ano de 2015 e com aumento para apenas 0,35 – muito longe do praticado pelo segmento de Telecom e em descompasso com as informações propagadas na mídia, onde afirma ser uma das empresas que melhor remunera o trabalhador.
Quanto ao ACT 2014/2015, que tratará apenas de Cláusulas Econômicas, a proposta segue em 6% para os benefícios – Vale Refeição e Alimentação, Auxílio Creche, Cesta Básica, Auxílio Condutor, Alugues de Veículos, etc. – e somente o INPC para o reajuste salarial. A exceção seria os cargos de Auxiliar de LA e Técnico LA, que teriam 0,25% de ganho real. Porém, com a projeção esperada para o Salário Mínimo em Janeiro/2015, os salários pagos pela GVT serão menores que o mínimo nacional. Junto a esta proposta, ofereceu também o fim do Banco de Horas, mas apenas para o “time de campo”, ficando de fora as áreas administrativas que continuariam a receber suas horas extras após 5 meses de espera.
A comissão chegou a apresentar uma contraproposta que seria reajustar os salários com base no INPC + 3% de ganho real, inclusive para os benefícios, estender a cesta básica para todos os empregados, mas a resposta da empresa continuou a mesma: não e não!
A empresa ficou de se reunir novamente com a comissão no dia 07 de outubro.
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