Sinttel reivindica reabertura de negociações com Provedores

Postado por: Sinttel RN Categoria: Notícias

Em 1º de outubro passado foi encerrada a assembleia virtual dos trabalhadores em empresas provedoras de acesso à internet, convocada para avaliar e decidir sobre a proposta apresentada pelos patrões para renovação da convenção coletiva de trabalho. Naquela ocasião, os trabalhadores decidiram REJEITAR a proposta de reajuste dos salários em 5% a partir de janeiro de 2022. Não é demais lembrar que a data base da categoria é 1º de junho e que a inflação acumulada no período era de 8,89%.

Os trabalhadores RECUSARAM a “oferta” das empresas em reajustar os salários seis meses depois do que o devido e por bem menos do que o necessário para repor os prejuízos de todos em razão da inflação. Inflação, aliás, que de lá pra cá só faz aumentar: chegou aos 10% em agosto e não baixou mais. Foi 10,78% em setembro e 11,08% em outubro, isso segundo os números oficiais. É a carestia!

O Sinttel/RN imediatamente comunicou às empresas o resultado da assembleia e vem reivindicando, desde então, a reabertura das negociações. De resposta, apenas o silêncio. Ao que parece, as empresas estão querendo abandonar os trabalhadores à própria sorte e isso é absolutamente inadmissível.

O Brasil vive um pesadelo que parece não ter fim. Uma crise econômica que perdura desde 2016, agravada por uma crise de saúde decorrente da pandemia do coronavírus e, o pior de tudo, a brutal incapacidade do governo de adotar medidas coerentes e necessárias para o país. O desemprego, a carestia e a fome assombram milhões de brasileiros. E os que ainda estão empregados tem de enfrentar o completo descaso dos patrões.

BASTA! Os trabalhadores não podem pagar sozinhos a conta da crise que o país enfrenta. As empresas precisam demonstrar o devido RESPEITO àqueles que saem diariamente às ruas, suam suas camisas para realizar seu trabalho com a qualidade que os clientes exigem e precisam. O acesso de pessoas e empresas à internet é cada vez mais necessário. E são os trabalhadores em provedoras de acesso à internet que, no fim das contas, mantém esse serviço em funcionamento.

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