OI faz mais do mesmo

Postado por: admin Categoria: Notícias

a.crise.nao.e.nossaEm nova reunião realizada com representantes da Oi nesta quarta-feira, 25/11, no Rio de Janeiro, para dar prosseguimento ao processo de negociação visando a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016, o resultado não foi outro senão mais do mesmo.

Inicialmente a empresa fez uma apresentação, seguida de debate, sobre o desempenho dos indicadores e a tendência de pagamento do Placar deste ano, cujas projeções apontam para uma premiação por volta de 1,5 salários.

Em seguida, a bancada sindical voltou a pontuar diversos problemas que tem afligido o pessoal da Planta Interna em todo o país, como folgas obrigatórias, falta de água nos locais de trabalho, veículos sem ar-condicionado, não pagamento de horas-extras por deslocamento, mudança de escala de trabalho etc. Neste caso, a empresa se comprometeu a apresentar respostas/soluções nas próximas reuniões.

E quando os debates avançaram para o mais importante, a renovação do acordo coletivo de trabalho, aí “o caldo entornou”. Os representantes da empresa voltaram a afirmar não ser possível atender nossas reivindicações e que “não seria possível atingir a correção dos salários e demais benefícios pelo índice da inflação”. A nova proposta da empresa é a seguinte:

1) Manutenção do atual acordo coletivo até 31/10/2016;
2) Reajuste do tíquete alimentação/refeição em 5,5% (passando para R$ 28,80), a partir de dezembro;
3) Reajuste do auxílio-creche também em 5,5% (passando para R$ 416,80), a partir de dezembro;
4) Reajuste salarial de 4% apenas para quem recebe até R$ 2.000 e, mesmo assim, em janeiro.

Não dá pra ser feliz assim! Se existe um ranking de quem é a pior operadora para os empregados, a Oi é a campeã e não quer perder a liderança! Essa proposta só pode ser tomada como provocação.

Os dirigentes sindicais foram firmes e diretos: NÃO. Deixamos claro nosso entendimento de que o reajuste de todos os pontos do atual Acordo Coletivo de Trabalho partem da correção plena pelo INPC do período, ou seja 10,33% e que a data-base tem que ser assegurada. A bancada sindical insistiu, por fim, para que a empresa apresente na próxima reunião, já agendada para os dias 01 e 02/12, uma contraproposta que seja passível de avaliação por parte dos 15.500 trabalhadores da empresa.

Afinal, a crise não é nossa e não vamos pagar por ela!

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