Enquanto a inflação chegou a 8,82% (INPC acumulado de setembro/22), a CLARO, segunda maior operadora de Telecom no país, quer dar menos da metade — 4% de reajuste — no ano que vem.
O Grupo Claro vem “cozinhando o galo” na negociação das cláusulas econômicas do Acordo Coletivo em vigor até set/2023. Este velho ditado popular significa enrolar, ganhar tempo, até sufocar ainda mais os empregados que já não conseguem chegar até o fim do mês com as contas em dia.
A verdade é que a empresa vem forçando uma negociação difícil, sem emoção, sem respeito, sem condições. Há duas reuniões a empresa vem ajustando, a conta gotas, em detalhes menores, a proposta que fez desde o primeiro encontro, no dia 22/06. Veja a proposta apresentada na reunião desta quarta (28/09):
=> Reajuste dos salários e dos pisos: 4% em Janeiro de 2023;
=> Reajuste dos valores dos benefícios: 5% em Janeiro de 2023;
=> PPR/2022: pagamento em abril de 2023
A Comissão de Negociação da Federação LiVRE – a qual o SINTTEL-RN é filiado, rejeitou a proposta, alertando para que o GRUPO CLARO dê um basta nessa enrolação. Nova reunião será realizada no próximo dia 05/10.
A Comissão de Negociação da Federação Livre na CLARO é formada pelo coordenador João Cezar (Sinttel-CE), Dimas Santos (Sinttel Rio), Gilberto Pirajá (Sinttel-RN), Gilberto Oliveira (Sinttel-PE) Manoel Amaral (Sinttel-AM), Nilson Hoffman (Sinttel-ES), Sandra Zwirtes (Sinttel-RO) e Virgínia Berriel (Sinttel-Rio).
(com informações do Sinttel/ES)
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