Dia internacional da mulher, um dia para se refletir sobre a realidade da mulher em todo o mundo.
Por que, em pleno século XXI, a cada seis horas, em média, uma mulher é assassinada no Brasil apenas pelo fato de ser mulher?
Por que compete somente à mulher a dupla ou tripla jornada de trabalho?
Por que persiste a diferença salarial e mulheres ganham, em média, 20% menos que homens na mesma função?
Por que o acesso da mulher ao trabalho é mais difícil do que para os homens?
Por que, apesar de serem a maioria do eleitorado, a presença de mulheres no Congresso brasileiro é inferior à média mundial?
São muitos os porquês ainda sem resposta da sociedade!
A dita divisão sexual do trabalho é intencional e, em tese, é justificada pelos valores machistas da sociedade patriarcal, que atribui à mulher um papel de submissão subserviente, até hoje apregoada por alguns segmentos, inclusive religiosos.
É entendendo os tantos “porquês” e combatendo, em todas as esferas, palavras, conceitos e atitudes retrógradas e preconceituosas que a sociedade evoluirá a sua consciência e passará a educar as novas gerações a serem menos cruéis com as mulheres, reconhecendo seu lugar, sua autonomia e sua relevância para o país e para o mundo.
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