Migalhas: Claro propõe 3% de reajuste salarial e zero no VA/VR

Postado por: admin Categoria: Notícias

charge.campanha1Não, trabalhador da Claro, você não se enganou. Foi isso mesmo que você leu: ZERO de reajuste no VA/VR pelo segundo ano consecutivo. Aliás, para aqueles que são oriundos da Embratel, com esse já seriam três anos de congelamento!

Nos salários, para compensar perdas de 9,62% (INPC/IBGE) acumuladas desde o ano passado, a empresa oferece um terço disso: 3% (três por cento). Um verdadeiro absurdo!

Esse foi o resultado da primeira rodada de negociação entre a Comissão da Fenattel e representantes da empresa, ocorrida enfim na última terça (04), mais de 30 dias após a data-base (1º de setembro).

A Claro está na segunda posição do mercado brasileiro de telecom tanto na receita bruta, com 25,3% de participação, quanto na receita líquida, com 26,8% de participação. É líder na banda larga fixa, com 32,3%, e na TV por assinatura detém mais de 50% do mercado. No segmento celular está em segundo lugar, com 25,3% e na segunda posição na telefonia fixa.

Isso mostra que a Claro aproveita o cenário de retração econômica para propor o pior acordo em anos. A Comissão prontamente rejeitou essa proposta ridícula e ressaltou que os trabalhadores, os que mais contribuem para os resultados da empresa, não podem pagar esse pato.

Os sindicatos filiados à FENATTEL continuarão a lutar por reajuste de salários e benefícios com aplicação integral do INPC, aumento real, e unificação de benefícios

E O PPR? – Quanto ao PPR de 2016 a empresa novamente reafirmou sua proposta, que tem condições absurdas: a) seis meses de elegibilidade para poder ter direito ao prêmio; b) não concessão de qualquer adiantamento; e c) o estabelecimento de uma meta do tipo “gatilho” que, se não for alcançada, ZERA o PPR de todos os trabalhadores de todos os segmentos: pessoal, residencial e empresarial. Uma vez mais os dirigentes sindicais reivindicaram a redução do prazo de elegibilidade, a eliminação do gatilho e garantia do adiantamento.

Não ao retrocesso! Nenhum direito a menos!

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