Em reunião realizada no último dia 14 de abril, o SINTTEL reivindicou da empresa respostas e soluções para as reclamações e questionamentos apresentados pelos trabalhadores, que têm confiado no Sinttel e em seus dirigentes para fazer suas reivindicações e merecem atenção e pronto atendimento por parte da empresa.
O Sinttel e a empresa, aliás, têm buscado manter uma agenda periódica de reuniões com o objetivo de sanar de pronto os problemas ocorridos no local de trabalho, assegurando o respeito aos direitos dos trabalhadores e contribuindo para a melhoria das condições e ritmo do trabalho.
Na reunião estiveram presentes os dirigentes sindicais Gilberto Pirajá, Júnior Bezerra e Eyk Costa e, pela empresa, o Gerente Operacional, a Gerente Regional de RH, o Gerente Corporativo de Frota e Logística e o SESMT. Veja os problemas tratados:
• RV (Remuneração Variável) – A implantação do novo programa de remuneração variável, ao invés de atender aos anseios dos trabalhadores que sofriam com o antigo “Rende Menos”, acabou piorando ainda mais o quadro de insatisfação e revolta. Se por um lado o novo programa passou a remunerar também pela execução de reparos/defeitos, por outro estabeleceu condições e metas que prejudicaram os indicadores e resultados dos trabalhadores. A empresa informou que fará modificações no programa para proporcionar um resultado melhor em termos de valores de remuneração. Já o Sinttel reivindicou que a empresa garanta a ampla e rápida comunicação das modificações.
• CLICK – Mais uma vez o Sistema Click deixou de funcionar em todo o país por “problemas técnicos”. O Sinttel reivindicou que os trabalhadores não sofram qualquer prejuízo quanto à medição da produtividade e da remuneração variável por conta da inoperância do sistema. A empresa assegurou que não haverá impacto na produção dos trabalhadores.
• Compensação no Carnaval – O Sinttel reiterou à empresa que a compensação de horas ocorrida no Carnaval, através de um suposto “Banco de Horas”, foi irregular. Segundo a lei, banco de horas só tem validade se for negociado e firmado com o Sindicato, o que não ocorreu naquela ocasião. O trabalho extraordinário, portanto, deve ser devidamente remunerado, sem qualquer prejuízo para os trabalhadores. A empresa informou que verificará os casos e fará o devido pagamento em folha complementar ainda este mês.
• RM Atende (0800) – Se no início o programa funcionou razoavelmente bem, hoje é grande a insatisfação dos trabalhadores, pois as respostas demoram uma eternidade pra chegar e, na maioria das vezes, não se tem é resposta alguma às reclamações dos trabalhadores. A empresa informou que no próximo mês de maio a Gerente do Projeto virá ao RN para avaliar todos as reclamações não atendidas. Guardem os protocolos para apresentar na ocasião!
• Adiantamento do 13º nas férias – Os trabalhadores que entraram em gozo de férias não receberam o adiantamento previsto no ACT, embora tenham solicitado o benefício. A empresa alega que os trabalhadores não fizeram suas solicitações no tempo e no formulário corretos. Exigimos, porém a empresa até o fechamento deste boletim não nos comprovou o que está dizendo. Os trabalhadores prejudicados devem procurar o Sindicato para providências.
• Acidentes – Em função do acidente ocorrido em 15/04, causado por cordoalha energizada, o sindicato reivindicou da empresa a substituição do teste neon por outro equipamento que de forma mais efetiva possa sinalizar o risco de choque elétrico. Quanto ao companheiro acidentado, a empresa assegurou prestar toda a assistência necessária para sua recuperação.
• Frota: Atendimento – O Sindicato recebeu várias reclamações de trabalhadores pelo mau atendimento da frota – muitas vezes suas ligações sequer são atendidas. A empresa se comprometeu em normalizar os serviços e melhorar o atendimento prestado pela frota, inclusive com atendimento aos sábados (até o meio-dia).
• Frota: Revisão dos veículos – O Sindicato questionou o processo de agendamento das revisões porque muitas vezes a quilometragem estabelecida acaba sendo ultrapassada sem que o veículo seja encaminhado para revisão. Em nosso entendimento, o trabalhador não pode ser penalizado por isso e a empresa assegurou nenhum trabalhador sofrerá desconto indevido nesses casos.
• Frota: Check-list – Sindicato e empresa acordaram que o trabalhador, quando conduzir o veículo para revisão, deve exigir o fornecimento de cópia do check-list. Caso esse documento seja negado, o trabalhador deve retirar a viatura do local e comunicar o fato imediatamente à frota.
• Frota: Multas de trânsito – Trabalhadores que possuem veículos agregados, mesmo quando devidamente sinalizados quanto ao livre trânsito, têm sido notificados pelo suposto cometimento de infrações de trânsito. Estes trabalhadores devem contar com a devida assistência da empresa quanto à elaboração de seu recurso. A empresa, portanto, disponibilizará o modelo de DEFESA a ser apresentado pelos trabalhadores aos órgãos competentes.
• Frota: Treinamentos – O Sindicato reivindica que a empresa promova a reciclagem dos trabalhadores em todos os procedimentos relativos à frota, como seguro a terceiros, defesa de ocorrência de trânsito, revisão do veículo, contrato de agregamento etc.
O SINTTEL está de olhos bem abertos e espera que a empresa venha tomar todas as providências necessárias o mais breve possível, assegurando os direitos e trazendo tranquilidade aos seus trabalhadores.
CADÊ A NOSSA PLR?
A ARM tenta, mais uma vez, dar um calote nos trabalhadores e se furtar de pagar a PLR.
Os sindicatos filiados a FENATTEL vêm exigindo da ARM discutir o pagamento da PLR aos trabalhadores. A empresa tem respondido com silêncio.
Na próxima quarta-feira (22) faremos assembleia para aprovar nossa pauta de reivindicações para negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016. Nossa disposição, porém, é de somente negociar o novo acordo depois de termos discutido o pagamento da PLR. Desde já convocamos os trabalhadores para cerrar fileiras ao lado do Sindicatos e exigir que os patrões paguem nossa PLR.
Queremos apenas o que é nosso! A categoria tem demonstrado estar a cada dia mais forte e unida. A capacidade de mobilização dos trabalhadores na ARM é uma realidade em nosso Estado. E o que buscamos é tão somente aquilo que nos é devido.
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