O novo slogan da VIVO, “maior que antes, melhor que nunca”, deveria ser analisado pelo CONAR (que fiscaliza as propagandas) porque para os empregados, ou o slogan não vale, ou é pura propaganda enganosa.
Apesar dos lucros milionários – foram R$886 milhões de lucro líquido no terceiro trimestre de 2015 e crescimento de 5,2% da receita em relação ao mesmo período de 2014 -, a Vivo continua querendo levar vantagem em cima dos trabalhadores. Na última rodada de negociações, ocorrida no dia 17, em São Paulo, ofereceu a esmola de 6% de reajuste para salários acima de R$6 mil e R$360,00 acima deste valor, sendo que o INPC do período foi de 9,88%.
Além disso, a Vivo quer retirar direitos adquiridos, como auxílio creche para empregados homens, empréstimo de férias, reduzir a idade de 7 para 6 anos no auxílio creche da GVT e congelar o Vale Refeição para os trabalhadores do administrativo. E os absurdos não param por aí. A empresa quer pagar aos trabalhadores de campo da GVT um piso salarial inferior ao que é praticado nas empresas terceirizadas que prestam serviços para a própria Vivo.
Com essa proposta a empresa quer transferir renda de quem precisa mais: tira dinheiro dos empregados e passa para os acionistas, em uma espécie de Robin Hood às avessas.
Vivo descumpre Acordo Coletivo ao impor Be Flex
A empresa mais uma vez atropelou as negociações e divulgou a implantação do Pacote Inteligente (BE FLEX). Como o Acordo Coletivo 2014/2015 ainda está em vigência, a empresa jamais poderia propor mudanças nas relações de trabalho que estão asseguradas em cláusulas do Acordo. Os sindicatos denunciaram essa prática e reafirmaram que qualquer alteração no modelo de fornecimento dos benefícios só poderá ser feito após a realização das assembleias com os trabalhadores.
Precarização do Plano Médico
A empresa não está só mexendo com os trabalhadores, mas está alterando também a vida de todas as suas famílias. A Vivo insiste na precarização do plano médico. Já está evidente para os trabalhadores, a perda de qualidade, com a exclusão de credenciados médicos-hospitalares de primeira linha, além da alteração de procedimentos.
Para a Vivo, unificar os acordos significa retirar direitos. Isso nós não aceitaremos! A filosofia do lucro máximo com custo mínimo será enfrentada e denunciada!
SÓ QUEM LUTA, VENCE!
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