Ao final de seis (!!!) rodadas de negociações, a Vivo continua a desafiar a paciência e a desrespeitar a dignidade de seus trabalhadores, apresentando avanços insignificantes em uma proposta de reajuste de salários e benefícios que, de modo algum, corresponde aos resultados alcançados pela companhia, graças ao esforço desses mesmos trabalhadores.
Na última reunião realizada dia 16, em São Paulo, a Comissão Nacional de Negociações formada pela Federação e pelos Sindicatos filiados rejeitou novamente a proposta em mesa e exigiu da empresa avanços reais e concretos que possam ser levados à apreciação dos trabalhadores em assembleia. Veja a proposta recusada:
- Reajuste de pisos e salários – 1,73% (INPC) a partir de agosto/2018;
- Abono indenizatório equivalente a 35% do salário nominal;
- PPR 2018/19 – aumento do target para 2,30 salários (correção de 4,5% para quem não recebe o PIV) e de 1.05 salários (correção de 5% para quem recebe o PIV);
- VA/VR – reajuste pelo INPC (1,73%) para São Paulo e de 2% para os demais estados, a ser pago a partir de abril de 2018;
- Demais benefícios – reajuste pelo INPC (1,73%) a ser pago retroativamente à data base 1º de set/2017;
- Aluguel de veículos – sem reajuste;
- Cesta básica para os trabalhadores de campo – acaba o benefício e incorpora 68% do seu valor ao piso salarial
Uma nova reunião – a sétima dessa campanha – deverá ocorrer amanhã (28). Esperamos que a empresa entenda de uma vez por todas que sua proposta – que foi, inclusive, discutida e reprovada em São Paulo – não atende às reivindicações dos trabalhadores. Chega de enrolação, Vivo! Exigimos respeito!
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