Na década de 1960 as leis dos Estados Unidos oprimiam e puniam a população LGBTQIA+, deixando-a excluída do processo de socialização. As ações policiais em bares frequentados por pessoas LGBT eram constantes, muitas vezes seguidas de prisões arbitrárias, revistas humilhantes e exposição pública.
No dia 28 de junho de 1970 foi realizada a primeira marcha do Orgulho Gay, que comemorou as conquistas da comunidade LGBTQIA+, um ano após os protestos da Rebelião de Stonewall, uma série de manifestações violentas e espontâneas de membros da comunidade LGBT contra uma invasão policial que aconteceu nas primeiras horas da manhã de 28 de junho de 1969, no bar Stonewall Inn, em Nova York (EUA).
Embora atualmente existam muitas redes e movimentos que trabalham para assegurar os direitos humanos da comunidade LGBTQIA+, ainda persistem diversos desafios a serem superados.
O Brasil lançou o Programa Nacional de Direitos Humanos III (PNDH III) em 2009, que trouxe Objetivos Estratégicos voltados para a promoção da cidadania da população LGBTQIA+ como “a garantia do respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero”, “acesso universal a um sistema de saúde de qualidade” e a elaboração de “políticas de prevenção da violência”
O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, portanto, não foi criado para celebrar, mas sim para evidenciar a luta pelo direito de existir sem perseguição.
Essa luta pelo reconhecimento dos direitos da comunidade LGBTQIA+ começou em Stonewall e continua até os dias de hoje, pois a luta pelo respeito é constante e o direito de viver é necessário!
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