Em reuniões realizadas, nos últimos dias 27 e 28 de agosto, para tratar da renovação do acordo coletivo de trabalho, a Vivo apresentou suas armas para reduzir os salários e benefícios dos trabalhadores, com o pretexto de unificar as cláusulas em nível nacional
Primeiro, uma vergonhosa proposta de reajuste salarial abaixo da inflação e que não respeita a data-base. Isso sem falar que não haverá reajuste do VR do pessoal do administrativo, bem como a precarização de alguns benefícios como sobreaviso, estabilidade de gestante, de aposentadoria, entre outros.
Para piorar ainda mais, a empresa pretende mexer no plano de saúde, mesmo sabendo que este benefício é um dos mais importantes para o trabalhador e sua família. Os dirigentes sindicais repudiaram a proposta na mesa de negociações e exigiram que a empresa respeite a pauta de reivindicações.
A redução de benefícios não será admitida em hipótese alguma! A cobiça de permanecer na liderança do mercado só é benéfica para a empresa, mas isso só acontece por causa do esforço e dedicação dos trabalhadores, que não estão tendo o reconhecimento merecido.
A Vivo está cada vez mais poderosa à custa do seu trabalhador. Após anunciar a compra da GVT, a empresa vai querer que ele pague a conta? As próximas reuniões estão agendadas para os dias 09 e 10 de setembro.
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