SINTTEL retoma reuniões com a ARM

Postado por: admin Categoria: Notícias

mesa.redondaNa quinta-feira passada, dia 22, o SINTTEL retomou a realização de reuniões periódicas com a ARM para tratar de questões, problemas e denúncias que afetam o dia-a-dia dos trabalhadores, trazendo transtornos às condições de trabalho e prejudicando o desempenho operacional. Estas reuniões estavam suspensas desde o acirramento do processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho, quando todas as nossas atenções estavam concentradas em buscar as melhores condições possíveis para o reajuste dos salários e benefícios da categoria.

Não sem surpresa, mas com muita indignação, constatamos que itens que estavam pendentes de solução por parte da empresa há mais de quatro meses continuavam… pendentes, sem que a empresa tivesse tomado qualquer iniciativa para atender às demandas dos trabalhadores. Absolutamente lamentável!

Foi assim, por exemplo, com a questão da revisão dos veículos locados. Havíamos solicitado que, quando da entrega do veículo pelo trabalhador na locadora, fosse realizado um checklist para avaliação das condições em que o veículo estava sendo entregue, para evitar que o veículo fosse devolvido em condições diferentes, sem que o trabalhador tivesse conhecimento. Trata-se de uma providência terrivelmente fácil, mas que a empresa foi incapaz de atender em quatro meses. Tem agora quinze dias!

Do mesmo modo, a simples providência de permitir que o trabalhador que utiliza carro locado possa tomar conhecimento de que foi autuado e possa apresentar defesa em tempo para evitar ter de pagar multa de trânsito. Trinta dias agora para resolver de uma vez.

Os casos mais graves, entretanto, são o número insuficiente de medidores de gases em câmaras subterrâneas e o fornecimento de novos detectores de tensão.

A necessidade de mais medidores de gases vem sendo apontada pelo SINTTEL desde o ano passado. A empresa adotou na ocasião uma solução provisória, mas até hoje não “conseguiu” realizar aquilo que a própria empresa propôs: manter permanentemente quatro medidores disponíveis no estado! Uma intransponível burocracia interna vem atrasando a aquisição dos equipamentos faltantes. A empresa promete resolver tudo em 30 dias. Até lá equipamentos serão locados quando necessários e, o mais importante, NENHUM TRABALHADOR ENTRARÁ EM CÂMERAS SUBTERRÂNEAS SEM QUE TENHA SIDO PREVIAMENTE VERIFICADA E MEDIDA A CONCENTRAÇÃO DE GASES EM SEU INTERIOR.

Aquela mesma inacreditável burocracia interna vem atrasando a compra e entrega de novos detectores de tensão aos trabalhadores que deles necessitam para verificar a eventual energização dos cabos aéreos. O mais absurdo é que não faz nem tanto tempo assim um companheiro nosso se acidentou em razão de choque elétrico exatamente porque o detector luminoso traz dificuldades no seu uso. O acidente só não foi mais grave porque o trabalhador estava utilizando corretamente seu EPI. A situação é ridícula e perigosa e a empresa deve resolver o problema definitivamente até 30 de novembro.

Vários outros assuntos foram tratados, a exemplo da reforma da área de lazer e descanso dos trabalhadores, dos constantes atrasos no pagamento do agregamento de veículos (o SINTTEL requereu que a empresa faça o ressarcimento aos trabalhadores do prejuízo arcado com os atrasos, especialmente os juros do financiamento) e o retorno da prática do desvio de função, com o oficial de rede fazendo o trabalho de cabista (a empresa mesma afirma não concordar ou autorizar que isso ocorra). Esperamos realmente que a empresa seja mais atenciosa e responsável com seus trabalhadores e atenda suas reivindicações, apresentadas pelo SINTTEL.

OUTRAS E IMPORTANTES QUESTÕES

Na sexta-feira 23, atendendo pleito do SINTTEL, a empresa efetuou o pagamento do Abono Salarial previsto no Acordo Coletivo. Solicitamos àqueles trabalhadores que não tenham recebido o abono que nos procurem no 3211-3131.

Reivindicamos da empresa a negociação específica para estabelecer o piso salarial do Técnico Multiskill. A empresa havia assegurado que não faria a implantação dessa modalidade sem, antes, discutir com o SINTTEL qual seria o salário a ser pago.

Reivindicamos, ainda, que a empresa agende data para negociar o PPR/2015, para que não tenhamos de enfrentar o mesmo problema que ocorreu esse ano, quando a empresa enrolou, enrolou e transformou a PPR naquele abono salarial. De novo, não!

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